terça-feira, 17 de julho de 2012

ANTÍSCIA

Respiro o ar
que nutre a distância


entre a vida
e os paralelos pulmões


retesam o ar,
e a inconstância


das saídas.


Se sobra mais ar,
depois da morte,


há novas vidas,
para o enlevo do ar


que prepara a morte
ao mar descida.


Vil respiro do ar
que esculpe a distância,


e a pedra erguida,
no equilíbrio do mar


entorna a errância
no equilíbrio da vida.


- Requisitos do ar:


os meus naufrágios,
e a morte antiga.

Nenhum comentário:

Seguidores