(a Erick Curvelo)
PASSAREI a vida ao seu lado a contar estrelas,
rejeitando certezas que a morte aumenta em sua voz,
pendurados remos, temos a sorte,
sem esperança, pois os deuses já não temos.
Temos os dados.
Então, falaremos das formigas em supremo exercício habitual,
em suas andanças.
Ainda foi na filosofia,
ainda, e menos que antes,
que unimos o Cristo, o tapa e o beijo sem pudor.
Sem medo de o erro exista
e de que só exista o horror de nossa vista,
cerremos o chifre do primeiro unicórnio que insista
em ser das virgens,
em ser do amor.
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